Por vezes a vida veste-se de papoilas!
Desejo e sangue vivo a correr nas veias!
Lindas e efémeras!
As suas pétalas caiem em três e ficam finos troncos, com cabeça e cabelos, quais espectros no deserto!
E o vermelho, qual sangue escorrido entre as areias solitárias!
E as areias, quais desejos áridos, infecundos, perdidos nas tuas veias!
Por vezes a vida despe-se para a vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário