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Que coisa o tempo fez de mim!... de nós!
Sinto uma falta e não sei se sinto a tua falta.
Também não sei se é possivel sentir-se falta de alguma coisa que nunca tivemos ou que apenas tivemos de empréstimo. Não sei ao certo se te restitui por inteiro e sem danificação. Se cheguei a fazer o uso devido e pleno ou se foi mera ilusão, ou uma serventia temporária e sem direito a usufruto. Perdoa os termos que aplico, por defeito ou mau feitio, áquilo que em tempos eu própria denominei "amor". Que o amor corrói, quando, depois de limar arestas, às superfícies lisas não lhes é puxado o lustro, dado o brilho ou aplicado o verniz certo. Corrói e faz doer. Cria buracos explosivos, crateras perigosas e até lixeiras pessoais.
Não sei se sei porque venho com este palavreado, a modos que irritada, ou parva ou contrafeita com alguma coisa mal resolvida. Ou se apenas me apetece disparar tiros contra o porta-aviões ou perdir-lhe uma boleia.
Estou que não posso! E posso muito bem dizer todos os disparates que me vêm à cabeça.
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Too late, too slow - Shout Out Louds
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