Contigo, o céu, como se fosse a terra. Ou a terra no céu.
Por dentro, também, sinto um horizonte.
Caminhar faz sentido, quando não estamos sós.
Se o amor é tão fácil de dizer, porque razão me calo quando te falo?
E, no entanto, o sangue corre veloz, dentro de mim, para as nossas mãos!
Olho o céu e consigo tocar-lhe com os dedos.
Talvez sejam os meus dedos a desenharem o céu que vejo.
Um dia, as palavras, a tocarem qualquer coisa.
Um dia, sim, o som, a música nas palavras.
Em rima, ou em ruína?
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