segunda-feira, 9 de julho de 2007



Por vezes a vida veste-se de papoilas!

Desejo e sangue vivo a correr nas veias!

Lindas e efémeras!

As suas pétalas caiem em três e ficam finos troncos, com cabeça e cabelos, quais espectros no deserto!

E o vermelho, qual sangue escorrido entre as areias solitárias!

E as areias, quais desejos áridos, infecundos, perdidos nas tuas veias!

Por vezes a vida despe-se para a vida!

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