sexta-feira, 17 de janeiro de 2014



A palavra escrita consegue dizer quase tudo! Porque consegue dizer aquilo que queremos que diga, diga ela ou não o que queremos. Não importa. Ela faz retratos de imagens e vivências que guardamos dentro de nós, quer ela pretenda ou não fazer! Também não importa. Para nós, ela ressuscita, suscita ou acelera sentimentos. O que importa é essa coisa que escrevemos ou que lemos de quem escreveu, e se ergue, dentro de nós, como um ser!


Penso que já deixei de sentir saudade pelo que quer que seja! Para mim, saudade é um facto presente na memória, mas o que sinto é um vazio!


Tudo é o que julgamos ser, porque o julgamos ser.  Mas, na verdade, nada é como o julgamos ser! E se o pudéssemos saber, ou sabendo-o, desnudar-se-ia a vida, o sonho desprende-se da terra. De qualquer forma, sempre a nossa raiz, enquanto tiver vida, há-de florir novos enganos!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


Afinal, não é o despertar que nos mata, o que nos mata é o umbigo!