quinta-feira, 31 de maio de 2007


Os dias passam, apressados! Trabalho e mais trabalho! Nada mais!
Ando cansada. Dores de cabeça. Dores de costas. Noites mal dormidas. Pesadelos. Porém, uma calma pouco habitual!
Autoconfiança. Bons resultados. Elogios. Compensações.
Por outro lado, o meu quase novo amor começa a desistir de mim. Acho que o facto de lhe não atender o telefone sempre que telefona e de recusar as saídas o está a elucidar dar realidade. É a queda de um anjo. Lamento, sinceramente, porque o anjo sou eu.
O facto de me falares amiudadamente tranquiliza-me.
Enfim, estou a sair da crise emocional.
E amo-te, com a maior simplicidade! Sem devaneios, sem angustias, sem desejos.
Amo-te, assim, simplesmente.

quinta-feira, 24 de maio de 2007


Adorei falar contigo!
Ainda te amo...

domingo, 13 de maio de 2007



Já comecei este texto várias vezes! Mas as palavras parecem não fluir!
Estou com uma calma que não encontrava há muito tempo. Eu sabia... precisava de ti, de estar contigo, ver-te, tocar-te e olhar fundo nos teus olhos, perder-me no verde, para encontrar-me.
O teu corpo a deslizar, devagar, devagarinho...na ponta dos meus dedos. Imaginas as saudades que eu sentia! A tua pele a tocar-me as mãos, como estrada de seda, ... os lábios mornos, quentes, sequiosos... e eu a perder-me e a encontrar-me em ti.
Ficar, assim, a teu lado toda a noite, encostada a dormir profundamente no teu corpo, na tua respiração, no teu calor...
"Depois de ter você, para quê querer saber que horas são... se faz frio ou faz calor, se estamos no inverno ou no verão. Para quê amendoeiras!"
Amo-te.

quinta-feira, 10 de maio de 2007



Sinto saudades das noites em que jantavamos, e bebiamos vinho noite fora... o colchão no chão, em frente à lareira... e faziamos amor noite fora. Como podes não te lembrar? Foi apenas há três meses! três meses!... Parece uma eternidade!...

Já não me lembro quando foi a nossa última noite! Já lá vai mais de um mês! Mas o que importa o tempo? Para mim passaram anos e sinto que não haverá uma próxima noite! E todavia, sinto que não mais terei uma noite como essa!

Dia a dia sinto-me perturbada com esta paixão que me consome. Já vai fazer um ano e não consigo libertar-me, embora teime em te eleminar da minha vida, com um simples clic, como quem elemina um amigo (que nunca o foi ou deixou de o ser) do MSN.

Há pouco estava no telefone a falar com o meu quase novo amor, tinha uma chávena de café na mão, quente e cheia, e, súbitamente ele disse-me: "Cada vez te quero mais, estou louco por ti". Toda eu estremeci, engasguei-me, entornei o café sobre o peito e as pernas, sufoquei. Foi uma reacção digna de se registar em video! Fiquei num estado miserável! Até emocionalmente! Porque Deus dá nozes a quem não tem dentes? porque me acontecem estas coisas?

Cada vez te quero mais! Não vês, não sentes?... Sou louca por ti.

Não suporto esta saudade, esta ausência!

Quando te tinha (mesmo sabendo que não eras louco por mim), os dias decorriam, com alguma ansiedade, mas com expectativa, como um rio que corre no seu leito, sem desaguar em mar algum. Agora decorrem pela margem de cá, com angustia e desejo pela margem de lá, sem ponte ou travessia alguma.

Há dias em que é dificil suportar viver na outra margem, sabendo que nenhuma ponte existirá jámais.

terça-feira, 8 de maio de 2007



Danço... ao som dos Talking Heads, Depeche Mode e Ultravox.

Danço... desencantada, para espantar memórias, para espancar fantasmas.

Danço porque não choro. É assim a dançar que desagrado a tristeza. Frenética, bamboleante. É a dançar que engano a tua ausência.

Há dias disse-te que tinha "uma espécie de novo amor". Mas alguém tem "uma espécie de novo amor"? Só eu! E o que é isso? Pois, é ter alguém que gosta de nós, nos dá amor, nos dá carinho, nos mima. Alguém que desejamos amar...

E isso aborreceu-te? Só momentaneamente. Despeito!?

E tento desesperadamente amar este meu quase novo amor!

No sábado à noite tivemos um jantar romântico, nas Docas, de caras para o rio... o fim de tarde, o cair da noite, as luzes a banharem-se na água, os barcos ao largo, cintilantes, iluminados como árvores de natal. Foi lindo! Depois passeamos pela marginal e como era muito cedo, fomos até ao parque das nações, onde continuamos a passear também pela marginal. Igualmente bonito. E então ele deu-me a mão. Não ofereci resistência, como nas outras vezes. Deixei-o pegar-lhe e deixei-me ficar, assim, de mãos dadas, a caminhar. Tinha de acontecer! Eu não sabia como evitá-lo! Por diversas vezes ele encaminhou-nos para sítios desertos e pensei que ia beijar-me. Mas inteligentemente não o fez. E digo inteligentemente, porque acho que percebeu que eu não estava em sintonia. E não estava. Estava assustada, pois sabia que o beijo seria deserto de vontade, desejo, sentimento. E também não tentou fazê-lo quando me trouxe a casa. Eu dei-lhe dois beijos e saí disparada do carro. Como fiz contigo no primeiro dia em que fomos jantar, lembras-te? Telefonaste-me quando chegaste a casa a perguntar se tinhas feito aguma coisa que me desagradasse. E eu inventei a desculpa que estava preocupada com o cão. Na verdade fugi com o medo que me assolou, medo de não me controlar e de te beijar, pois o desejo estava a desesperar-me!

Porém, desta vez, fugi com o medo que me assolou, medo que ele me beijasse e de não sentir nada, pois a falta de desejo estava a desesperar-me! E ele telefonou-me quando chegou a casa, como tu o fizeste!

Não sei o que fazer! Pela primeira vez, em todo este tempo que passou por nós, não sei o que fazer com uma pessoa. Não quero magoá-lo, não é como os outros. E, todavia, penso, sinto que não vou amá-lo. Que, por isso, não devo deixar que as coisas aconteçam. E sei que assim, o magoarei de qualquer forma, porque, para ele estão a acontecer desde o primeiro dia em que me conheceu. E, nem sei porquê, já está a fazer planos para o futuro, como vender a casa que tem e comprar casa num sítio onde eu gostasse de morar! Estou numa situação na qual nunca me encontrei antes! E perfeitamente presa numa teia que nem mesmo eu percebo como foi feita, como aconteceu! Sim, porque outra coisa não fiz senão sair com ele, almoçar algumas vezes, atender-lhe todas as chamadas que me faz todos os dias, responder a todas as mensagens que me envia todos os dias e... deixar-lhe dar-me a mão! Não sei como tudo isto começou, como aconteceu! Não sei como acabar com tudo isto! Estou atordoada de todo!

SAVE AS DRAFT --------------------------------------------------------------------------

Já são quase duas da manhã e o meu pensamento continua em ti.

Lembraste-te de mim? Hoje, mas porque raio? Só para saberes se estou bem? Afinal o que queres? Tanto tempo em silêncio e agora, todas as terças feiras, à mesma hora, mandas-me mensagens a perguntar se estou bem!? Queres que eu saiba que ainda pensas em mim de vez em quando? Ou é apenas um pequeno esforço para não me deixares esquecer-te?

O meu pensamento está sempre contigo.

---------------------------------------------------------------------------------- //

Não me sinto nada, mas mesmo nada, inspirada!

Estou tão cansada, que já nem me sinto!

quarta-feira, 2 de maio de 2007



Decidiste quebrar o silêncio! Mas não foi para nada, pois não? Pelo menos para alguma coisa que eu pudesse entender! Para me dizeres que se trata de reciprocidade! Vingança, queres tu dizer
Por acaso não entenderás que o meu silêncio se deve a uma tentativa desesperada de te esquecer? E tu? Tens alguma coisa para esquecer?

De mim, só tens coisas boas para lembrar. Momentos de puro prazer! Desprovidos de quaisquer encargos emocionais!

Reciprocidade!

Foda-se!!!

Foi coisa que nunca houve entre nós a não ser no que diz respeito ao prazer.

Prazer!!!

Esse imenso prazer com que me prendes!

E a imensa dor com que me deixas?