sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Pesa-me o silêncio escalado pela tua voz murmurada, noutra tela de luz branca, lampada apagada... som fundido, confundido em nada... Pesa-me a ausência da presença esbatida, a sombra fugidia que se move em meu torno, tornado, e tão leve, de repente apagado... Pesa-me a leveza deste sentimento!...


quinta-feira, 16 de agosto de 2007


Os dias passam como irmãos. Nem frio nem calor. Nem Verão nem Inverno. Tudo passa, assim, devagarinho!... Qual esponja que limpa, absorve e dá brilho! E tu, vais ficando, cada vez mais sólido, mais natural, mais imperfeito e humano e ainda mais bonito! Sinto-te próximo de mim no toque das palavras e dos gestos!
Amo-te com muita amizade.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007


Tenho sede de ti.
Vou ressequindo enquanto te aguardo - Nem lágrimas tenho!
Estou um deserto de palavras e os meus gestos quebram no silêncio.
Fico-me, quieta na inquietude dos dias que passam.
Quero-te entre todas as horas em que te sonho.
Tenho esta certeza de uma água que corre incerta e não me banha.
Espero-te enquanto faço mais nada.