sexta-feira, 19 de dezembro de 2014



Vivemos uma vida de falsas verdades! É por isso que a verdade mais nua nos liberta. E a verdade nua nunca é uma inteira verdade, apenas a constatação de factos ou sentimentos que desconheciamos ou, mesmo não os desconhecendo de todo, não passavam de suspeitas, no fundo, é a constatação de que a nossa verdade mais íntima, num determinado momento, estava aquém de ser real. A verdade é uma farpa mais venenosa que a mentira! Todas a querem, mas ninguém a aceita! É uma bastarda, uma filha da puta insensível, com um sádico humor que nos estremece! O abalo é aquilo que em nós desperta o nosso próprio ser. E eis a questão! E de questão em questão se busca a verdade nua, que nos fere e prosta e nos restitui ao acto do nascimento! Podemos, então, recomeçar? Porque estamos livres e buscamos paz e felicidade e temos um leque de caminhos tresmalhados à nossa frente. A verdade nua ajuda-nos a crescer e permite-nos criar o nosso próprio caminho com mais clareza, desde que tenhamos presente que há sempre a verdade mais verdadeira que a nossa verdade.

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