É sempre a mesma coisa!
Eu a adormecer as promessas, a arrastar os passos, a engolir as palavras, eu e esta duvidosa angústia de ser só eu e o meu ferro, onde todos os vidros se estilhaçam. É sempre a mesma manhã aninhada num cansaço infindável das oscilações dos outros. É sempre o mesmo mar de ondulações, a mesma crise, a mesma pessoa em todas pessoas. É sempre tudo igual, num formato industrial.
Grandes são as árvores, apegadas às suas raízes, firmes, constantes na sua obra, voltadas para o céu e para a terra, puras, sem outra necessidade que não seja o cântico do vento e das aves, o choro da chuva.
São sempre as mesmas vaidades!
2 comentários:
porque as palavras prolongam os dedos quando fica muito frio: um dia ouvi dizer de sonhos que adormecem ao correr dos dias e de noites que se conhecem no sonho de pessoas que gostam de fotografar caixas de correio.
gosto de palavras quando as consigo ler.
obrigado
F
Obrigada Francisco. Também sinto as tuas palavras que sempre vou acompanhando.
I
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