segunda-feira, 22 de junho de 2009

TIREM-ME DESTE FILME

Foto: "Quebra cabeças"


Uma das coisas mais complicadas que fiz até hoje foi reparar um estore, melhor dizendo, trocar a fita que se partiu. Custou-me duas dúzias de palavrões dos mais caros, um banho de suor, uma equação matemática para perceber o mecanismo - pois tive o azar de desmontar tudo sem reparar bem como é que estava montado - duas horas de trabalho, uma dor de cabeça dos diabos e uma dor de braços e de ombros que só umas boas massagens poderão surtir efeito. Já tinha passado pela experiência de montar o candeeiro de tecto no meu quarto. Uma daquelas experiências que exigem epidoral: quase quatro horas de luta com as ferramentas, o suor a escorrer pelo corpo, a tensão arterial a disparar, gafanhotos a sairem pelos olhos, narinas e boca e as lágrimas à flor das pupilas. Mas nunca pensei que uma coisa destas pudesse ser tão traumática. E, confesso, não ficou em condições: fechar fecha, abrir é que é do catano!

Interrogo-me porque razão me meto nestas aventuras. Acho que tenho a pretensão de demonstrar a mim mesma que sou capaz de sobreviver sozinha! Mas, é nesta ocasiões - como quando escavaquei a parede da casa de banho para colocar o varão na banheira - que percebo com clareza porque razão preciso de um homem. Hehehe...

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Heavy Cross - The Gossip

2 comentários:

comboio turbulento disse...

eu confesso que sendo homem, nessas situações decido sempre... chamar um homem :) Pensarás, então para que necessitamos, nós mulheres, dos homens junto de nós se esses também chamam outros homens para fazer as tarefas mais miudinhas? E eu respondo que nós, alguns homens que detestam bricolage, somos preguiçosos e gostamos de fazer outras coisas mai9s interessantes:)

espinhos e outras flores disse...

Cada um com o seu ofício, pois.
Eu confesso, também prefiro fazer outras coisas bem mais interessantes :), aliás, reticências, porém, reticências novamente, tenho de combater as minhas frustrações de alguma maneira. Hehehe...