Fecho as mãos numa espera. Tantas palavras à espera do vento que as liberte e do peito que as acolha. Nestas tardes calmas, por entre sol e núvens, vejo nas paisagens palavras para guardar em caixas de música e ouvir nas noites de solidão em que "a espera é um arame" farpado, ou não! Há noites em que apenas os meus olhos habitam o escuro.
José Luís Peixoto na Grécia, junho de 2025
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