terça-feira, 10 de junho de 2008

PASSEIO SOLITÁRIO



Ás vezes penso ser capaz de amordaçar o desejo que te grita o nome. De abrir uma janela e deitar fora todos os afectos como um simples trapo que sacudo. Penso até ser capaz de esquecer a cor dos teus olhos, a ondulação dos teus cabelos, todos os traços, o riso, a voz, o caminho, a estrada... É então que me apercebo da impossibilidade aguda (por incapacidade grave) de te esquecer o cheiro e o toque!

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