domingo, 15 de junho de 2008

WHO SAID IT WOULD BE EASY?





Ele sonha com ela. Deseja-a tanto que os sangue lhe ferve nas veias e o corpo todo ebului. A vontade de a possuir é constante e a necessidade de lho dizer também. Ele não a ama, mas não sabe definir o que sente por ela! Quere-a, a todo o momento. Não quer que ela seja de mais ninguém. Quer que ela o queira da mesma forma.

Ela sabe, sente bem o sabor do fascínio. E exerce-o conforme a sua vontade. Não é um jogo. Não é uma aventura. Talvez uma terapia. Mas ela sabe que um dia deixará de ser perfeita. Que cairá na vulgaridade. Que todos os fascínios se perdem, como que estrangulados por mãos invisíveis. Que há sempre um despertar, onde todas as dúvidas se abandonam por resolver. Por isso, ela diz-lhe que a afectividade amorosa transporta consigo tum insólito querer possessivo e destrói todo o mistério. O que ela pretende dizer-lhe é que deixe o amor atrás da porta. Por isso, ele tem obrigação moral de saber que, um dia, ela o matará. E as suas vidas desligar-se-ão, como se jámais se tivessem encontrado.

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