Falar sobre a semana que acaba de acabar, será dizer: a vida é uma manta de retalhos que se constrói lentamente, com coisas daqui e dali que nos caiem nas mãos, poisam nos olhos, chegam aos ouvidos e ganham forma dentro de nós.
Coisas insólitas, inesperadas, algumas bem agradáveis, outras menos. Coisas bonitas e cintilantes transportadoras de ingénua esperança e sonhos empacotados em breves mensagens onde a timidez deixa quantas reticências necessárias para induzir, deduzir e em suma: atrair (ou não).
Coisas insólitas, inesperadas, algumas bem agradáveis, outras menos. Coisas bonitas e cintilantes transportadoras de ingénua esperança e sonhos empacotados em breves mensagens onde a timidez deixa quantas reticências necessárias para induzir, deduzir e em suma: atrair (ou não).
Encontros vários.
Praia ventosa e gelada onde o mar nem quebra sob o luar - lua cheia predistinadora de atracção animalesca, por ventura (ou não).
Mas, refiro, friso, é tempo de diálogo, discurso fluido a modos que a dar para o poético.
É tempo de travar conhecimento, contar episódios vividos, mostrar gostos e desgostos, conhecimentos e prazeres.
É, tempo claro de mostrar prudência, acautelando dissabores que o arrebatamento - enfim, eu que o diga! - possa trazer.
Devo dizer, que, eventualmente, estarei a envelhecer a um ritmo acelerado, pois que selvagens são os ventos que habitualmente me assolam quando desejo uma coisa (e, em tempo de lua cheia, tempestades e trovões incendiários dominam a minha vontade - no sentido: indróminam, palavra cujo sentido desconheço, mas que gosto de usar quando estou para lá de).
Tudo isto para dizer que a história parece ter continuidade e está a tornar-se bonita, com a calma que o outono propicia. (Nem acredito que escrevi isto!Desde quando é que existe outono nas minhas vontades ou sentimentos! A vida é, e terá de ser necessáriamente, um verão, um verão com estações.)
Mais não digo.
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Woke up this morning - Alabama 3
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