sábado, 18 de dezembro de 2010

BANALIDADES

Esta noite estou sozinha com o meu Tobias que está aqui aos meus pés bem em frente ao aquecedor. Os meus homens foram ambos para a farra. Um foi a um jantar de natal e o outro a uma festa de aniversário. Decidi matar o tempo a arranjar a árvore de Natal. Ficou bonitinha, não ficou? Não me esqueci do presépio, nem do Pai Natal. E está ali uma prendinha que foi o meu amor que ma entregou a noite passada. Já não o volto a ver tão depressa, vai para Castelo Branco amanhã e já fica lá para o Natal com a família. Eu vou para Trá-os-Montes na quarta-feira. Depois do Natal, se puder, ele vai lá ter comigo, vai ser muito agradável poder mostrar-lhe a minha terra.
Hoje sinto-me extraordináriamente bem. Estou a atravessar uma fase óptima na minha vida, por conseguinte, não tenho inspiração para escrever. Na verdade, é o desalento, a nostalgia, a dor e a saudade que me servem de inspiração para as frases bonitas, para os poemas pirosos ou os textos dispersos. Sinto necessidade de escrever, mas não sei o quê, não sai nada. Sai isto!



Os dias têm estado assim, escuros, com nevoeiro e frio. Esta é a vista da janela do meu escritório, na terça-feira às três horas da tarde. Ontem de manhã estavam dois graus. Não é habitual as temperaturas descerem tanto por aqui. Até parece que estou na minha terra. Arre!
Está um frio de rachar lá fora. Fui agora com o tobias à rua, está uma grade ventania, chovisca e o ar é gelado. Fiquei a tremer. Agora vou vestir um pijama, esticar-me no sofá, no quentinho e vou ver filmes até já não aguentar os olhos abertos. A todos um bom domingo.

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