terça-feira, 19 de agosto de 2008

HAVERIA DE RIR OU DE CHORAR. TANTO FAZ...


Sou paciente - disse-te. Sim, muito paciente. Especialmente quando espero por nada. Sou capaz de aguardar, paciente e interminávelmente, que algo aconteça. Pricipalmente quando tenho a certeza que nada acontecerá. As noites são a melhor espera. Horas de paciência inconsciente, à espera que o dia seguinte traga algo de novo, ou que não traga. O acordar é sempre difícil. É o momento mais impacientado do meu dia! Não porque as manhãs se apresentem como um desafio. Apenas por mau feitio. E porque é preciso desfiar o dia, fio por fio. Desfazer nós, dar pontos, atar pontas. Para acabar sempre com os mesmos novelos nas mãos!

Mas sou tão paciente que os meus dias até já se sentam uns sobre os outros, para não se cansarem!...

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