domingo, 20 de dezembro de 2009

FESTAS FELIZES PARA TODA A GENTE


Este ano, o Natal cá em casa é assim, improvisado com a pouca inspiração festiva.
Vou para as terras geladas do Norte apanhar calor e aconchego familiar, não sei quando volto.
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A TODOS DESEJO UM FELIZ NATAL E O 2010 CHEIO DE ALEGRIA E MUITO AMOR
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BEIJINHOS
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Foi Deus - Amália Hoje

sábado, 19 de dezembro de 2009

PENSO, LOGO...


Tu querias devorar-me. Eu simplesmente amar-te.


Ás vezes amo realmente. Quando não penso no amor. Que o amor não é coisa que se pense. O amor é como um cavalo bravo, não há quem o segure. Se o seguramos, já deixou de o ser. Resta é a ilusão de um cavalo bravo que entregou as rédeas para se deixar abater. Porque o amor também se abate.

Ás vezes não penso e amo. Agora penso muito. Agora ando constemente a pensar.

Eu queria amá-lo, simplesmente. Porque ele era delicioso e cheio de encanto e porque o amor faz-me muita falta. Quando amo sou melhor pessoa, enriqueço o espírito e fico mais bonita.

Pensei em amá-lo. Quando eu pensei em amá-lo, havia um roedor a subir e a descer do estomago à boca e o meu corpo sentia um furmigueiro inquietador. Além de que, de tempos a tempos, ficava febril. Também pensei estar doente. Talvez fosse a gripe A. Mas havia aquele sorriso que não me largava!

Depois ele começou a domar o amor, a controlar tudo de forma devastadora. Foi quando eu comecei a pensar no risco, a fazer a leitura dos sinais mais óbvios, a antever o próximo capitulo, a perceber que o roedor iria rápidamente começar a descer, a chegar-me às visceras e a provocar-me um tumor malígno. Fiz a operação antes que viesse a necessitar da quimio-terapia.

Antigamente eu não era assim tão radical! Eu arriscava. Deixava-me levar pelas marés boas e enfrentava as más quando elas chegavam. Mas amadureci. Eu preciso do amor. Mas não preciso de um qualquer amor. Não preciso de um amor que me consuma. Eu preciso do amor que me reconheça como pessoa, me faça sentir melhor pessoa e mais bonita. Depois que venham as marés e cá estarei para segurar a barca.

Antigamente eu não pensava tanto. Hoje continuo a entender que o amor não se pensa, que o amor é como um cavalo bravo. Mas hoje penso na qualidade do cavalo, quanto mais puro, melhor.
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Abandono - Amália Hoje

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

VAMOS AO MORALISMO

Foto: Baía do seixal
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O que leva um homem com mais de 50 anos, rendimento de 80,00 € mensais, residência numa barraca, desempregado, sem antecedentes criminais, a traficar droga?

O que leva uma mulher de 49 anos, emprego estável, divorciada, obrigada fugir com os filhos menores, a viver em casa arrendada em estado de suprema degradação e a precisar da caridade alheia?

O que leva um homem de 77 anos a levantar-se às 7H00 da manhã, a rapar frio, talvez fome, acompanhado por um cão fiel cheio de feridas e maleitas, a arrumar carros e a suplicar umas moedinhas?

O que leva um jovem de 28 anos a procurar comida nos contentores do lixo, a esconder-se da família e dos amigos e a fingir que é um emigrante sem casa nem eira?

O que leva uma rapariga bonita a fugir de casa a prostituir-se, a partilhar seringas, a dormir em carros abandonados, a partilhar doenças como a sida, a tuberculose, a hepatite e a depressão?

O que leva uma pessoa só, boa aparência, sem ninguém a azucrinar-lhe os cornos, com casa própria, profissão estável, com o mínimo indispensável, a sofrer de depressão nervosa?

O que leva um gajo de 40 anos, boa apresentação, rendimento suficiente, carro topo de gama, a procurar mamadas em horário pós-laboral?

O que leva uma pessoa brilhante, de carácter admirávelmente superior, a emborcar copos de vinho, cerveja, arguardente e tudo o que destile alcoól?

O que leva um jovem de tenra idade, corpo ainda por formatar, personalidade em formação, a contraír virus, spyware maligno, terminator family e a arruinar todo o sistema em que se forma?

O que leva pessoas com excesso de dinheiro a rebaixar os outros, a explorar, a humilhar, a esbanjar e a cagar literalmente para tudo e todos, possivelmente até para si próprias?

O que leva uma mãe saudável, marido compreensivo e filhos dentro dos padrões, a pôr uma corda no pescoço com um bilhete de boas... festas, entradas, continuações e por aí fora...?

Etc, Etc e tal!?...

Preocupamo-nos com o ambiente!? Eu preocupo-me. Há mais 12 anos que reciclo tudo o que é possível reciclar, que poupo energia e água, que defendo as espécies e o planeta, etc. Mas há muitos mais anos que defendo a Espécie Humana, que me preocupo em salvaguardar direitos e liberdades, subsistência e autonomia, responsabilidade e respeito individual, amor e solidariedade. Porque esta espécie também merece a maior das preocupações. Se não salvarmos esta espécie conjuntamente com todas as outras, de nada adiantará lutarmos pela sobrevivência do planeta. Porque ele faz sentido enquanto nós, seres responsáveis e inteligentes, lhe dermos um sentido.

Começou a chover! Porra! Tinha roupa seca no estendal, estou preocupada em salvá-la, vou a correr...

O que é que nos preocupa realmente?

"Vidas sãs, mentes sãs"?- Procure-se no google e veja-se o que se encontra!!!
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Graduation day - Chris Isaak

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

COISAS FOLEIRAS



Sinto, às vezes, que andas por aqui,
que passeias sobre a minha pele.
Que desces o umbigo, em círculos lentos.
E que o vulcão desperta do entorpecimento.
Depois atravessas o vale como um estrangeiro curioso.
Amanhece, amanhece em mim um dia claro e translúcido.
É então que sobes as montanhas
e te sentas no cume a fazer-me cócegas.
Estou tão desperta e inquieta que já não sei do tempo.
E o tempo também já não sabe de mim.
Segues, a palmilhar o peito, rumo ao pescoço.
Mordendo ao d'leve como quem tem fome.
E eu já caída, atordoada,
Quase a suplicar para que tardes,
retardes, permaneças.
E tu, lânguido e maroto,
de sorriso em punho, sussurras-me ao ouvido,
bafo ou brisa que me contorce e multiplica.
Já não sei das origens, nem do norte,
nem vejo estrada ou caminho.
Decides, então, escalar-me as palpebras,
fechar-me os olhos e pedir-me que adormeça.
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Everybody's Got To Learn Sometimes - Beck

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

TERNURAS



É neste momento único, individual e intransmissivel, trazido pelo anoitecer, que te pergunto se já fizeste o prezépio e a árvore de Natal? Porque hoje toca um sino dentro de mim - à força de tantas badaladas que me chegam da igreja cá do sítio. Que eu própria já não sei se é cântico se é pio - mas profetizo, intímamente, qualquer coisa de sagrada!
Podiamos ir ao monte apanhar musgo verde, aproveitavamos as pratas dos maços de tabaco para fingir as àguas do rio, trazias azevinho aí do campo e eu punha as ovelhas, os pastorinhos e demais personagens. A título de permuta tu punhas o espaço, eu colocava as luzes, tu punhas a ceia de Natal e eu levava o vinho, o bolo rei, as filhóses, as rabanadas e o enigma com que haveria de te presentear.
E tudo isto num gesto tão simples como dares-me a mão, a palavra e o céu.
Não?
Deixa lá.
Eu sonhava.
De uma forma tão ampla e divinal que me parecia o horizonte, inteiro, debaixo dos nossos pés!


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Struggle For Pleasure -Wim Mertens


domingo, 6 de dezembro de 2009

MÁSCARAS


Quando olhamos, é preciso ver as pessoas e os figurantes. É preciso ver as pessoas e as pessoas que elas representam. É preciso ver os rostos e as máscaras. Ás vezes é preciso ver os detalhes para vermos que é preferível não arriscar a arrancar as máscaras. Vá! Qualquer um de nós sabe que há quem fique bem melhor com ar de palhaço. Antes de palhaço que de cretino!

Hoje sentei-me numa esplana a ver os enfeites de Natal e os figurantes que passavam. Chovia e ninguém mais se sentou na esplanada. As pessoas olhavam para mim, os figurantes quase paravam, a modos que a perguntar-me se não tinha frio, se não temia uma gripe. Vá lá, sigam com as vossas vidas! Não se preocupem, uso uma máscara impermeável e os meus cosméticos são à prova de água.
Fiquei ali algum tempo, com uma das minhas mais sofisticadas máscaras, a pensar no tempo dos bailes de finalistas e das festas de garagem. Nesse tempo dançava-se slow de forma tão espremida um comtra o outro, que não era possivel usar máscara que não saltasse do rosto. Os rapazes tremelicavam das pernas com o cangurizinho aos saltos, a querer sair da bolsa, e nós fingiamos que não davamos por isso. Bebiamos cerveja e fumavamos cigarros que faziam sonhar. Eram outras máscaras nesse tempo! Tapavam-nos o rosto, mas não o coração.
Não sei quanto tempo fiquei por ali. Virei-me para o lado e perguntei-me: "Estou farta deste cenário e se fossemos teatrar para outro lado?" Respondi que sim. Agarrei em mim e lá fomos pela marginal a transparecer uma realidade qualquer. Um vizinho cruzou-se comigo, tirou a máscara, cumprimentou-me e voltou a colocá-la. Segui a pensar no tempo em que as pessoas tiravam o chapéu.

Isto fez-me lembrar, quando há tempos, estacionei o carro, dirigia-me ao escritório, quando me cruzei-me com uma pessoa que vestia um fato inteiro, usava um capacete e uma máscara, e andava com uma máquina que cortava ervas daninhas nos passeios. Parou para me deixar passar e ali ficou parado e silencioso, atrás da sua máscara, até eu desaparecer na esquina. Ao final do dia, quando cheguei ao carro, tinha um bilhete preso no limpa vidros que dizia mais ou menos isto: " Sou o Homem da máscara, o cortador de ervas, fiquei encantado na senhora, não consigo tirá-la do pensamento, se não achar muito atrevimento, gostava de a conhecer. Se estiver interessada ligue-me por favor". E deixou-me o nº de telefone. É claro que eu nunca liguei. Cerca de mês depois, estava eu num bar da praia, era noite e havia um homem (quase um rapazito), sempre a olhar para mim. Até que se apresentou: "Sou o Homem da máscara. Deixei-lhe um bilhete no carro... Hoje não tenho máscara." Disse ele!!!
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You Do Something to Me - Paul Weller

sábado, 5 de dezembro de 2009

SOU UMA IDIOTA CONVICTA



Foto: Berlenga
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Sou uma idiota!
Acredito no amor clássico e intemporal!
Acredito que "cada ser é uma ilha" inviolável! E que tenho braços - que sempre terei braços - para remar da minha ilha a outra ilha e voltar, as vezes necessárias, para me encontrar com o amor. Que posso beber da água doce, comer frutos, colher flores, apanhar sol e chuva, enrolar-me na areia, banhar-me no mar, dançar ao luar, comer, usufruir e limpar os detritos, manter o ambiente, conservar a natureza e a beleza original.
E acredito que não sou a única ilha a acreditar!
Sou uma idiota!
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Remar, Remar - Xutos e Pontapés

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

ESTA NOITE ESTOU SÓ E TRISTE

Foto: Viagem nocturna de cacilheiro ao longo do Tejo
(O Cristo Rei a namoriscar a Ponte 25 de Abril)
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Estou triste. Confesso de lágrimas nos olhos.
Há muito que não sentia o coração pulsar como fizeste que pulsasse. Há muito que não sentia alguém tão próximo e aconchegante. Que não recebia tantos beijos e palavras doces. Que uns braços não me apertavam com tanta firmeza.
Tu fazias dos meus dias um cântico de natal e as nuvens haviam partido. E eu ria, ria! E tua rias comigo.
Ninguém, além de ti, descreveu paisagens que eu pudesse tocar e sentir. Nunca ninguém, além de ti, me falou da força do amor de forma tão perfeita e intensa!
Estou triste e de lágrimas nos olhos.
Há muito que não dançava da forma como dançavamos sob o cheiro da baunilha e da canela, ao som do jaz. E a lua tão redonda a bater-nos na janela, enquanto os teus gatos ciumentos miavam atrás da porta!
Eu sonhei, mas estou triste.
Sabes, eu já tive uma vida antes de ti. Eu tenho uma vida. Eu terei uma vida depois de ti. Não deverias sabê-lo?
Sabes, ter uma vida significa ter vontade própria e capacidade de decisão. Significa ter responsabilidades, direitos e deveres, autonomia e liberdade. Não pode haver partilha e liberdade quando a vontade de um se assume de forma autoritária, quando um agarra as rédeas do destino do outro.
Deste-me as asas, mas cortaste-me o voo.
Estou triste.
No dia em que nos conhecemos perguntaste-me se eu estava só por opção. Disse-te que não estava só por opção, mas por obrigação. Perguntaste porquê e eu repondi que gostaria de ter uma companhia, mas que cada homem que acabo por conhecer é mais imbecil que o anterior.
Por obrigação, regresso à minha solidão.

Adeus.

ESTA INSUSTENTÁVEL NOITE

Foto: Mosteiro dos Jerónimos
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Vou dizer-te que não esperes por mim esta noite. Que não esperes por mim noite alguma. Estou fria. Não sinto que me possas aquecer. Vou entregar-me à castidade como uma solitária devota. Não perguntes porquê, não me obrigues a mentir. E pior será se me obrigares à verdade. É melhor assim. Irás ficar surpreendido, ferido no orgulho macho e sem saber o que fazer com o champanhe que guardas no frigorífico. Depois irás emborcá-lo para afogar o despeito e acabarás sentado no balcão de um bar a beber aguardente velha e a engatar a gaja que estiver mais à mão. É fácil e até tens jeito para a coisa. Dirás que és um homem livre, devoluto e de coração partido. Que eu era uma galdéria e que me mandaste à fava. Não levarás mais que uma hora a inventar todas as coisas terríveis que te fiz e quando já estiveres abaixo de desgracadinho e o coração dela condoído, irás mostrar-lhe como estás carente. Tudo se resolve, verás.


Eu vou dizer-te que não esperes por mim esta noite. Vou enrroscar-me no sofá, perto do aquecedor, embrulhada numa manta como uma velha que já não tem vida. Vou desligar o telefone, ligar a tv e embriegar-me até todos os filmes terminarem. Estou fria. De ti não vem calor que me quebre o gelo. Poderia dizer-te que lamento o nevão que caiu nos nossos braços, mas não quero mentir-te e tu, certamente, não quererás saber a verdade. É bem melhor assim.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PENSAMENTOS DISPERSOS

Foto: Castelo de Bragança
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Os homens dão demasiada importância ao seu pénis! Esquecem-se, ou talvez nem o saibam, que o mais importante são os acessórios. "Acessórios" compreende muita coisa e a maior parte dela não é propriamente visível ou palpável. E é por se esquecerem, ou talvez por não o saberem, que tantas vezes fazem um mau uso do seu pénis.


Os homens dizem que as mulheres são estranhas e traiçoeiras, que nunca falam sobre o que lhes vai na alma, o que querem ou o que pensam. E talvez tenham razão. Mas quando um homem pede a uma mulher para se abrir e falar, normalmente está a pedir-lhe que abra as pernas e que diga baboseiras.


Os homens são seres com dupla personalidade! Uma cujo centro nevrálgico se situa na cabeça de cima e a outra na cabeça de baixo. E há sempre uma que domina a outra. Acredito que seja por isso que os homens têm orgamos com tanta facilidade. Centram-se tanto no seu pénis que não pensam em mais nada.
Lembrei-me disto, com um certo humor, por causa de umas conversas que tenho tido com um amigo, o qual me disse que nunca tinha pensado sobre o assunto. Claro que não!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ESTOU EM PULGAS!


Estou em pulgas!
Lembro-me do tempo em que me sentava à beira-rio, a lançar pedras rasteiras que, a saltitar, cortavam a superfície da água. Era uma forma de matar pulgas. Agora tento sufocá-las com o fumo do tabaco.
Agarrei uma folha em branco e sento-me sobre ela. Quero começar a escrever as coisas que sempre escrevi, mas de uma outra forma. O que eu quero é enganar o destino, trocar-lhe as voltas.
Hoje estou mais viva e é por isso que temo mais a morte. A morte dos sentidos, porque hoje há dentro de mim coisas que fazem sentido. E estas pulgas que me inquietam, que me mordem traiçoeiramente!
Quando era criança a Terra era redonda e a água ia sempre desaguar nos rios e mares. Agora a terra é bicuda e a água desagua muitas vezes no meu peito.
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We Could bee Loking For The Samething - Silver Jews

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DA FICÇÃO À REALIDADE


Os textos abaixo foram mera ficção, um deixar a imaginação discorrer e um jogar com as palavras.
Vamos então à realidade, à indiscutível maravilhosa besta que é esta realidade onde me embrenho e da qual fujo quando posso.
A minha vida é um pão sem sal. Ás vezes parece uma batata doce ou um petisco apimentado. Mas é um pão sem sal. Digo que não tenho tempo, mas sobra-me em demasia. Digo que não tenho estimulo, mas o que me falta é paixão. Digo que não tenho amor, mas o que me falta é disponibilidade e crença.
A minha vida é um pequeno pão sem sal. Só não criou bolor ainda, porque a dança e o humor lhe mantêm o vigor.
Tu és o sal. Ai porra! Que difícil é dizer-te que és o tempero que encontrei, assim, de repente, de um momento para o outro! Sabes-me bem. Sabes tão bem que até receio pensar que a minha vida poderia deixar de ser um pão sem sal. Que até poderia deixar de ser um pão. Que poderia ser um pastel de belém ou um toucinho do céu!
Mas não acredito. Não acredito em nada. Sobe-me a tensão arterial. Perco o apetite e o sono. Sofro de ansiedade e vou a correr comprar mais um maço de tabaco, porque um pode não chegar. E pronto. Heis que afinal o excesso de tempero pode-me fazer mal! Fico doente!
Ha!... e deixa-me dizer-te: detesto frases ambiguas e é melhor que te remetas ao silencio, que não me mandes mensagens, não me chames amore, porque me arruinas, pões-me os nervos em frangalhos, não sei o que pensar e tenho medo de sentir alguma coisa. Tenho medo de ter medo. Tenho medo.
Hoje sinto-me como no primeiro dia que fui à escola. Tudo correu bem, mas vou precisar de uma mão que me leve a casa e outra que me indique a carteira onde me devo sentar no dia seguinte. Além disso, ainda agora começou e já tenho medo de chumbar!
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Slave to Love - Roxy Music