domingo, 17 de julho de 2011

SBSR - REQUER-SE PROLONGAMENTO

Terceiro e último dia, o menos interessante para mim. Não pelos concertos, mas por outras razões. Uma amiga decidiu comprar bilhete para este dia, porque é grande fã de Slash, mas não conhecia mais nada. Eu tinha um plano traçado ao minuto para cada concerto a que pretendia assistir, a fim de não perder nada. E avisei-a logo. Tal como o ano passado, ela aceitou. E cumprimos. O grande problema é que ela nunca se calou e parava em tudo o que era tasca, o que também obrigava a ir à casa de banho muitas vezes, o que implicava bichas e perdas de tempo. Eu que durante dois dias me diverti com um aproveitamento de 90% do festival, dou agora por mim a beber uns copos e a perder tempo. A dada altura cortei. Mas ela apanhou uma besana e ninguém a calava. Cala-te.- Pedia-lhe constantemente. - Vim para ouvir música e não a ti. Em vão! - Mas eu preciso de desabafar. - Dizia ela. - Raios me partam! Se não te calas abandono-te. E tive mesmo de a abandonar durante algum tempo. My god! Realmente as mulheres são insuportáveis! por coíncidência está mesmo agora a ligar-me. Ahahah... deve querer desabafar. Não atendo, preciso de recuperar dos desabafos de ontem! Xiça! Porque é que as mulheres falam tanto! Até tenho pena dos homens!

X-WIFE. Foi um óptimo concerto. Esta banda tem crescido muito. Estão ao nível do que se espera num festival destes. Correu bem.
PAUS. Muito bons. Grande som. Maravilharam-me. Só vi um pouco do concerto, mas gostei imenso.

BRANDON FLOWERS. Não conhecia. E se gosto muito do The killers, já não posso dizer o mesmo desta banda. Não me perguntem porquê. Só sei dizer que parece a mesma coisa, mas, sei lá, não é a mesma coisa! Mas gostei, foi um bom concerto, dançamos e apreciamos a beleza desse senhor cuja mãe merece um altar.
JUNIP. Tal como esperava, foi um encanto. Não vi tudo porque o que estava a começar no palco principal era imperdível.

ELBOW. Casa de banho, café, tascas, já não foi possível apróximar-me do palco. Era um mar de gente. Tivemos de ficar muito distantes. Foi aqui que começou a minha desgraça. Com a sangria a ferver-lhe nas veias, ninguém a calava! Falava das suas coisas pessoais. Falava de amor e desamor. Falava, falava, falava! Um concerto espectacular que não pude aproveitar devidamente! Apetecia-me esganá-la!

À nossa frente estava uma lua cheia deslumbrante.


SLASH. Que grande concerto! Aqui sim, lá conseguimos ficar junto ao palco e foi saltar até se perder o fôlego. Que maluqueira!

THE STROKES. Estavamos bem perto do palco, mas, mal começaram a actuar, o público entrou em transe e foi o ai Jesus! Quase que perdia a mochila, o telemóvel ia-me saltando e eu pensei que não ia sobreviver. Impossível! Agora já sei o que é o moche. Tirem-me deste filme! Nem sei como foi que conseguimos sair dali! Arre! Que já não tenho idade para estas coisas! Acabei o mais longe possível do palco a olhar para um dos ecrãs gigantes, com ela sempre a atasanar-me os miolos. A desgraçada tinha uma bebedeira! Fiquei desiludida. Não sei se foi o concerto em si, que não foi tão grandioso como eu esperava, se foram as circunstâncias!

No final, junto à saída, o chão era isto. Imagine-se o resto! Heheh!
E para terminar, andamos quase uma uma hora à procura do carro! O malvado parecia que tinha ido para casa sem nós!

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