
segunda-feira, 31 de maio de 2010
TANGO

domingo, 30 de maio de 2010
EXPERIÊNCIAS NOVAS

quinta-feira, 27 de maio de 2010
O VÍRUS

quarta-feira, 26 de maio de 2010
PENSAMENTOS DISPERSOS

OLÉ!

Tenho andado a acordar antes das seis horas da matina. Como raramente me deito cedo, andava ressentida da insónia. Com o corpo quase inerte e a alma (aquela que finjo ter), a arrastar-se pela rua da amargura. Ora, se eu só tenho de me levantar às oito, sobravam-me duas horas de sonho desperto a imaginar as coisas mais improváveis. Que o sonho comande a vida dos poetas, aceita-se. Que comande a minha, não é razoável. Por príncipio, gosto de comandar o sonho. Se eu sonho tanto, o que seria de mim, da minha vida, se não tivesse aprendido a controlar o sonho? Rosa Púrpura do Cairo? Ai quem me dera - abrir o computador (que agora os tempos são outros) e ver-te sair dele, apareceres de carne e osso, e cor e voz, cabelo e movimento... Pois sim! Ou pois não.
Esta manhã levantei-me, ao invés de ficar às voltas na cama. Não sonhei, acho que nem pensei. Comecei a dançar enquanto fazia o café. Esse é um sinal vital. Agarrei em mim e numa amiga e aí vamos passear para Lisboa. E levei o carro. E não me perdi! Aléluia! Sinto-me tão cheia de energia! Tão cheia de malícia e de humor! Já andava a dar em doida com tanta irritação. Estará lua cheia? Ou os santos vão cair do altar?
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Head on - The Jesus and Mary Chain
terça-feira, 25 de maio de 2010
ABRAÇA-ME

segunda-feira, 24 de maio de 2010
DA IMPOSSIBILIDADE DO AMOR

sábado, 22 de maio de 2010
ESTOU FODIDA E MAL PAGA

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DESALENTEI-ME

Há tanta agitação nestes momentos em que fico estupidamente parada e silenciosa, a olhar, sem querer ver, tudo o que fica por fazer, acumulado aos montes, e montes de pensamentos para seleccionar, montes de sentimentos para deitar fora, e montanhas, montanhedos de coisas que vejo como se não se relacionassem comigo! Fico para aqui sentada e quieta, a contar as noites mal dormidas, a pensar o que fazer com elas e o que elas farão comigo. Inerte como uma pedra, um calhau imóvel e agitado a querer mudar de sitío.
Não sei o que fazer da brancura da folha. Não sei onde caíram as palavras que um dia me trouxeste à boca e que se desenhavam até no mais reles papel de embrulho. Desalentei-me como quem se perdeu!
"Um dia, irás perceber que gostar de alguém, em segredo, é (simplesmente) idealizar; desejar que uma ideia venha até nós sem fazermos nada para ir ao seu encontro. Um dia irás perceber que idealizar é dizer adeus sem dar por isso." - Eduardo Sá.
terça-feira, 18 de maio de 2010
PENSAMENTOS DISPERSOS

Boa noite.
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Open your Eyes - Snow Patrol
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NO FEMININO

domingo, 16 de maio de 2010
QUERO-TE BEM.

sábado, 15 de maio de 2010
PENSAMENTOS DISPERSOS
quarta-feira, 12 de maio de 2010
BUTTERFLY EXPLOSION E AIR FORMATION

terça-feira, 11 de maio de 2010
PENSAMENTOS DISPERSOS
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PENSAMENTOS DISPERSOS
sábado, 8 de maio de 2010
PENSAMENTOS DISPERSOS
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O DIREITO AO SILÊNCIO
quinta-feira, 6 de maio de 2010
PENSAMENTOS DISPERSOS
Eu creio que o importante não é saber o quanto amamos.
Quando amo, acontece de forma tão intensa que, se me ponho a quantificar, terei de acreditar que ficarei sempre a perder, pois os investimentos devem ser vantajosos ou, no mínimo, equilibrados.
O importante é saber que se ama.
E eu não sei nada.
Sei que fui, muitas vezes, o flagrante delírio de um certo afecto. Sei que fui um silencio sem arestas, polido e branco, à espera de um flagrante. Todo o meu ser se despenhou num tempo em que já não sei precisar. Toda a luz se funde um dia e se apaga como se equivoco tivesse sido. É evidente que o amor não é um deserto. Aquece como uma estufa onde todas as sementes germinam e crescem. Porque quanto mais quente, maior é a vida que se lhes promete. Queima. O amor só morre quando arrefece. O amor é quente mas não é um deserto.
Dizia eu que já fui destino, noutro tempo, no tempo antes de ser silencio. Dizia eu que já fui generosa e desarmada, quando tinha um punhado de sonhos descarregados no regaço. - Não eram rosas Senhor, eram narrativas dos desejos que agora são antepassados já mortos. - Fui grito e ferida que cicatrizou. Hoje sou feixe de luz que desliza pelos dias amenos e de marés calmas.
... e eu disse-lhe que ele deveria ter razão. Que o amor não é este sangue aconchegado e livre de registos a correr sem regresso e transcrição do passado. Este sangue navegável. Que o vazio profana-se mas nunca se repete. O que se repete são as valsas.
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Silent all these years - Tori amos