sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A CONTAR HISTÓRIAS


Estava eu para aqui a matar o tempo do almoço quando encontrei um blogue que se chama "Tudo o que em mim não vês". O blogue de um rapaz que diz que se interessa, sobretudo, pelo amor, o amor verdadeiro. Fui lendo e pos-me a pensar. Este rapaz quer falar do seu amor abertamente, quer desabafar e expôr os sentimentos que lhe inundam o ser, o fazem viver e que também o oprimem. No fundo, é o que todos nós queremos, desabafar, empurrar cá para fora tudo o que nos aperta cá dentro. É que, por vezes, nos sentimos tão apertados que, se rasgassemos o peito, saíriam os sentimentos numa colossal explosão.
E o que é isso do amor verdadeiro? O amor, se é amor, não é sempre verdadeiro? Se o sentimos ele não é real? Ou será que se diz do amor verdadeiro aquele que é puro, desinteressado e se doa independentemente de qualquer circunstância?
Um dia dei conta de uma euforia tão estúpida quanto estranha! Um outro dia dei conta de um entusiasmo infantil e lírico a escrever dentro de mim coisas sem sentido. Um dia mais tarde dei conta de um desejo que me acompanhava e também se deitava comigo. Um dia que se seguiu dei conta de uma paixão a abalrroar-me as entranhas e a obrigar-me a acreditar em coisas em que não podia acreditar. Um dia dei-me conta que já era tarde. Havia qualquer coisa instalada dentro de mim com carácter duradouro, cansada de fingimentos e de se esconder. Hoje chamo-lhe amor. Que outra coisa lhe poderei chamar? É vivo e constante, teima em ficar, resiste ao tempo e à matéria. Alimenta-se de si mesmo, colhe pedaços do céu, pequenas coisas da terra, bebe na música e dança no papel. Então não é este um amor verdadeiro e puro? Para mim, este é hoje o meu amor, o meu único amor, o amor que escrevo, canto e sinto com todos os sentidos.

2 comentários:

Anônimo disse...

''tatiana'' ja nao falo consigo ha tanto tempo. li reli o seu blog , realmente fiquei espantada com a sua força ja a tinha visto antes mas agora deu me a prova , superou tal relaçao que eraa tao pura era quela relçao nas margens do destino, eu ando por aqui perdida deste mundo de sofrimentos relembrando-a sempre com um sorriso, com uma mao estendida perante si, quero tocar lhe novamnete , chorar consigo, contar novas aventuras obrigado por estar sempre comigo as saudades apertam ainda falo de si a minha mae adoro.a qualquer dia vamos a praia novamente despersar todas as magoas, e sorrir porque NINGUEM nos merece , tendo voce um coraç-ao tao puro adoro-a tatiana

espinhos e outras flores disse...

Oi Tatiana. Minha querida! Também tenho saudades tuas. Ainda não enviei as fotos que tiramos na praia!!!
Meu Deus! Qual sofrimento! Tu és uma adolescente! Nessa idade tudo parece cinzento, mas acabarás por perceber que é azul claro. O amor vai-te acontecer um dia destes. Estou cansada de to dizer. E tudo para trás, o vento o levou. É sempre assim! Sorri, sorri, porque és linda. Adoro-te.