domingo, 18 de maio de 2008

MEA CULPA?


Eu não sou o único culpado!
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Lamento todos os momentos em que te desejo e tu não estás. Mas como poderei lamentar os desejos?
Já bebi tanto! E tão sóbria me sinto que enjoo esta realidade que mais parece um filme! E se caír em tentação? Rio-me! Não sei se por tanto já ter bebido, se por tanto te culpar! O pecado, meu amor... onde mora?
Invisível...
Porque me deixas? Porque me deixas ir embora quando ao sair da porta o que mais quero é ficar?
Diz-me que o que sinto é apenas revolta retalhada por todas as noites de tentação sem pecado, por todas as manhãs em que acordo contigo invízivel na minha ou na tua cama. Diz-me que não é dor.
Apetece-me apagar todas as paredes. Soltar um voo de ilusões cortantes. Tenho imagens nítidas de mim e o poder de me sentir dentro da música como um rasgo. É revolta meu amor! É apenas revolta, não é dor!
E no silêncio somos todos culpados. Mas sobrevivemos a todas as culpas. Dá-me todos os motivos para aumentar a minha culpa. Dá-me todas as culpas. Quero aumentar a minha revolta numa explosão de raiva. E cair no vazio do cansaço.
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Sing for absolution - Muse

Um comentário:

Anônimo disse...

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