Quero-me lúcida até no sono mais sombrio.
Desafogada de nuvens obscuras.
Clara como uma manhã de Verão.
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Estou de jarras vazias.
Não colho as rosas dos rosais.
É nos rosais que o perfume deve viver.
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E penso em tudo como se não houvesse passado.
Sem rosas colhidas a murcharem.
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Quero-me clara como uma manhã de Verão.
E perfume no rosal.
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Apaguem as núvens.
Quero amanhecer.
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Sem música.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
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