quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A RELATIVA IMPORTÂNCIA DO SEXO!


Está casada há anos suficientes para poder dizer que são mais que muitos.
Não conhece uma relação sexual verdadeiramente feliz.
Depois de uma tarde intensa de trabalho fomos espairecer até uma sex shop e apreciar toda a interessante oferta que se apresenta no ramo, aproveitando a ocasião para trocar ideias e experiências.
"O A. não aprecia langerie, só faz sexo na posição de missionário, raramente faz sexo..." e mais isto e aquilo...
"Nunca fiz amor com outro homem, em toda a minha vida! Hoje sinto que nunca fiz sexo! E, porém, creio que não saberia estar na cama com outro homem! Já passou o meu tempo! Diz-me, já passou o meu tempo, não é verdade?"
Olhei-a nos olhos como quem olha na alma.
Poderia fingir não acreditar, mas conheço-a há demasiados anos, os suficientes para entender que os extraterrestres, afinal, sempre existem!
Senti... compaixão! E tristeza!
É difícil responder a este tipo de perguntas. Dizer-lhe o quê? Deixa esse merdas... põe-lhe um par de cornos... dá-lhe um tiro... ata-o e mostra-lhe o outro lado do sexo... faz dele um homem... ou, simplesmente, conforma-te?
"O tempo passa, mas nunca é tarde. Somos nós que fazemos o nosso tempo. Só experimentando poderás saber se conseguirias ou não estar com outro homem na cama. Sempre podes experimentar. Receio é que depois, não queiras outra coisa, com todas as consequências que daí advenham. Quem não vê, não sente. Quem não conhece não sente a falta ou sente uma falta relativa. O sexo não é tudo na vida. E a vida sem sexo, é, inevitavelmente, uma vida incompleta. Porém, a vida sempre será incompleta por uma razão ou outra. Nada mais te posso dizer."
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Answer - The Black Seeds

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