segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

AS INTUIÇÕES

Quem nos quer bem sempre aparece.
Tenho estado ao telefone com um amigo. Na quinta-feira ligou-me, para grande surpresa minha, depois de ter estado desaparecido mais de três meses. Perguntei-lhe porque razão me estava a ligar depois de tanto tempo, e respondeu-me: "Não sei, fi-lo por intuição". "Intuição de quê?" Quis eu saber. "Sei lá! Foi instintivo! Pressenti que estava na altura de me reaproximar de ti." Disse ele.
Afinal o que são as intuições? Tenho andado a fazer buscas, mas não chego a lado nenhum! Porque razão, de repente, me vejo envolta e confrontada por uma série de intuições que chegam daqui e dali?
O intuitivo não é uma percepção clara e imediata? O intuitivo pode ser um pressentimento que vai para além do imediato e do racional?
sensação não é intuição. Observo e adquiro a sensação de algo imediatamente e de forma irracional e a seguir analiso. Andei toda a semana com estranhas sensações, que me advinham por observação e delas não intuí mas concluí, bem ou mal. A intuição é um pressentimento irracional que nos chega de repente sem estar sujeito a qualquer prévia observação. É assim que defino a intuição. Mas aquilo a que quase sempre chamamos intuição mais não é do que sensação e, muitas vezes é um pressentimento gerado pelos nossos próprios desejos. Todavia, como se explicam determinadas intuições? Serão meras coíncidências? Não sei. Esqueci-me de almoçar e o trabalho espera-me! Tenho de ocupar a cabeça com merdas destas, para não me deixar caír na tristeza! Ia dizer para não ficar maluca, porém, estas merdas é que me hão-de endoidecer! Ontem, quando fui votar, ao fazer marcha atrás bati num poste, felizmente não se nota, só ficou um arranhão e esta manhã tentei desesperadamente abrir um carro que não era o meu e cuja semelhança era apenas a cor!

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