sábado, 29 de janeiro de 2011

A GUERRA DOS SEXOS


Já que não posso viver sem eles, vou tentar compreendê-los!

A imagem que tenho dos homens tem-se vindo a degradar bastante ao longo dos anos, fruto das minhas experiências, das experiências das minhas amigas e, sobretudo, do meu trabalho. "Os homens não prestam!" É a frase que ouço permanentemente e que acabo por repetir vezes sem conta. Os homens não prestam? Homens e mulheres há que não prestam, efectivamente. Tenho excelentes amigos e conheço homens encantadores. Analisamos os homens a partir dos nossos parametros e das nossas expectativas. Mas eles são tão diferentes de nós! E é tão difícil aceitar isso sem nos desesperarmos! Eu consigo compreender os meus amigos e aceitá-los como eles são. Eu digo que os homens são todos iguais e agem da mesma maneira. Porém, aquilo que compreendo e aceito num amigo, não o consigo compreender e aceitar num companheiro amoroso! Afinal não são todos iguais? Então, o que espero eu de um homem em particular?

Há tempos o meu ex-marido disse-me: - "Desculpa ter estragado tudo. Desculpa não ser o super-homem." As mulheres esperam que eles sejam super-homens? Já lá vai o tempo em que o homem era o tronco, o suporte da família, em que se esperava que um homem fosse, sobretudo, um homem íntegro. Certamente que as mulheres de antigamente esperavam e desejavam que eles fossem, simultâneamente, amorosos. Hoje, as mulheres sustentam-se e por isso, procuram no homem um companheiro, alguém com quem partilhar o amor. Hoje, as mulheres sentem-se fortes e autónomas pelo que o homem perdeu o papel de protector. Hoje só subsiste o lado afectivo das relações. Portanto, o mais perturbador. Por isso se diz hoje, com demasiada frequência, "eu não preciso de ti, tu não precisas de mim, estamos melhor sózinhos." O que não é verdade. Eu amo, tu amas, ela ama, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam. É o verbo mais conjugado à face da terra, por eles e por elas e só faz sentido se for conjugado a dois. É preciso que eles e elas se entendam. Num estudo que andei a fazer, foi-me aconselhado este livro. Já o tenho. Está na altura de o ler.

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